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A Revelação do Rei da Guerra sobre Guerra e Paz, Parte 6 de 7

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Então, eu fui me esconder em um dos carros alugados. E era o único carro que eu poderia alugar naquela época, eu lhes disse, o câmbio manual. Eu nunca tinha dirigido um câmbio manual na minha vida inteira. […] ( Como a Mestra dirigiu câmbio manual pela primeira vez em uma rodovia? Continue assistindo para descobrir! )

Então eu perguntei às pessoas que estavam na fila comigo, “Você tem um número de táxi para que eu possa chamar um táxi para mim?” Então uma moça gentil saiu da fila, e disse, “Ali, há uma loja. Dentro você tem um telefone grátis para chamar um táxi.” […] Ela até me mostrou como ligar para aquele telefone: “Basta pegá-lo e alguém vai falar com Você, e então Você diz que Você quer um táxi e Você diz a eles onde Você está, e eles virão.” Eu também não sabia onde estava. Então eu disse, “A loja.” E eles disseram, “Temos tantas lojas assim. Então Você tem que me dizer o endereço.” Então pedi aos trabalhadores da loja para vir e falar com o (motorista) táxi. Eu era uma “estranha na terra do Egito.” Então eles me ajudaram e peguei um táxi.

E mais tarde, eu consegui um quarto de hotel, um pequeno e barato. Fui trocar algum dinheiro e então eu estava me sentindo segura. Mas então o hotel me pediu tantas coisas - não apenas passaporte, mas carteira de motorista - Deus sabe, eu não tenho. E então cartão de crédito – eu não estava disposta a dar, porque não é meu nome - eu emprestei. Oh, minha vida não é tão simples. Vocês pensaram que é – não é. Eu já pensei que minha vida era simples – não é. Então também não pude ficar naquele hotel porque não sou “credível” o suficiente. Eles não acreditam na sua cara, sua conversa, seu olhar – por mais gentil que você pareça ou seja, ou por mais suave que você fale – eles acreditam no cartão de crédito impresso. Por exemplo assim. Então eu não poderia ficar lá naquele hotel. Eu tive que sair durante a noite com um táxi porque eu não sabia mais o que fazer - sem mais lojas, sem mais trens, não há mais ônibus naquela hora.

Fui de táxi de Londres para onde eu deveria ir. Foram cerca de duas horas. E o taxista era muçulmano. Ele me disse que era muçulmano. Tudo bem, ótimo. Então eu o cumprimentei em nome de Alá. Mas talvez ele tivesse um momento ruim com sua esposa ou algo em casa; ele continuou falando muito duramente comigo o tempo todo, para qualquer coisa, qualquer motivo – falava asperamente. Mas então, de repente ele mudou de tom. Ele falou sobre como ele não quer comer isso e aquilo por causa de alergias. Então eu disse, “Oh, então você é quase como um vegano.” Ele disse, “Não, não sou vegano. Eu só como isso e isso porque não é alérgico. Eu bebo leite de amêndoa e leite sem lactose. Eu disse, “Oh, eu sei, eu sei. Porque sou vegana, eu bebo este e aquele leite vegano. Eu não bebo leite com lactose.

E então quando paramos na loja porque ele precisava abastecer o carro dele, entrei e comprei muitas coisas para ele, todos veganos – biscoitos, bolos e diferentes tipos de leite vegano para experimentar. E então ele começou a ser muito duro comigo novamente. Ele pegou todas as coisas das minhas mãos e os jogou de volta às prateleiras. Eu disse, “Mas por quê? Eu pagarei por isso. Ele disse, “Não, não, não! Eu não quero! Eu não quero! Eu não quero!” Ele foi muito duro. Ele deve ter tido algum problema, corporal ou algo assim. Ou talvez fosse tarde da noite e ele não estava disposto a me levar para tão longe, mas ele teve que fazer isso porque ele estava de plantão. Ele estava na fila para aceitar clientes, então ele teve que fazê-lo. Eu me desculpei profusamente o tempo todo. Eu disse, “Desculpe, desculpe. Já é tarde da noite e eu vou te compensar. Pagarei mais do que você pede. Não se preocupe com isso. E aqui, pegue um pouco primeiro. Aqui. São £50 para você. Por favor, isso é só para você primeiro. E mais tarde pagarei mais. Ok?" Então ele disse, “Não, não. Você fica com isso. Pague tudo junto depois - tudo bem."

Ele não queria pegar dinheiro ou tentando criar problemas. Ele estava apenas em algum tipo de problemas naquele momento. Aí eu conversei muito com ele sobre o Islamismo, algo que eu sei sobre o Hadith e o Alcorão. Aí ele começou a gostar. Então, estávamos bem. Nós fomos amigos até o último minuto. E então, eu fui para onde eu deveria ir. Então eu disse, “Por favor, pare aqui na frente daquele restaurante vegano. Eu preciso comer alguma coisa. Além disso, não queria que ele soubesse para onde eu iria em seguida. Muitas vezes troco de táxi no meio do caminho para manter minha segurança. Isso é o que estou pensando. É seguro de qualquer maneira, um país seguro, mas sempre tento tomar precauções extras porque muitas vezes viajo sozinha. De qualquer forma, então eu fui no restaurante e pedi comida vegana, e depois disso, chamei um táxi e fui para outro lugar.

Às vezes eu simplesmente paro a gravação e gravo novamente, então minha voz nem sempre combina com a voz anterior. Espero que os espectadores não se importem.

A razão do por que eu continuo trocando de táxi, se eu tiver que ir de táxi, é porque eu sou generosa principalmente com os motoristas. Eu lhes dou uma gorjeta boa, muito generosa, ou eu os convido a ter refeições veganas que eu peço de um restaurante e depois eu dou para eles levarem embora. E eles sabem que eu tenho dinheiro então. Então caso, apenas por razões de segurança, eu troco de táxi. E eu sempre paro onde é seguro, e então talvez eu ande até onde eu quero ir, paro em frente a um hotel, ou peço outro táxi do hotel, um novo taxista, por exemplo. É apenas uma precaução extra abundante porque estou sozinha no mundo. E vocês conhecem este mundo nem tudo é bom e querido para todos, e eu tenho que cuidar de mim mesma.

Eu costumava voltar para Taiwan (Formosa) ou em algum outro lugar às vezes e avisar as pessoas com antecedência para virem e me pegar com um carro ou algo assim. Mas depois eu não quis mais. Porque, por exemplo, todos os taiwaneses (formosanos) viriam, e estava muito lotado no aeroporto. Eu não quero incomodar a viagem de outras pessoas. E eu não quero que as pessoas bloqueiem os outros de forma alguma. Eles trariam uma liteira e então me colocariam em cima daquela cadeira e me carregariam com quatro pessoas - dois na frente, dois atrás – em seus ombros para que todos os outros possam ver. Oh meu Deus, foi realmente algo desafiador, e eu era muito tímida. Então, depois de um tempo, não ousei avisar ninguém que eu estava voltando ou indo a qualquer lugar. Eu simplesmente fugia.

Mesmo quando eu andava por aí na turnê pela Europa - lembram da turnê europeia durante a guerra, a convite de uma de suas irmãs me implorando para vir para parar a guerra naquela época - eu fui sozinha com minha bagagem simples. E eu não ousaria ir em qualquer um dos carros dos discípulos ou ir com eles ou algo assim. Eu fui sozinha. E quando eu os vi vindo em minha direção, eu imediatamente corri para outro lugar. Então, uma vez, lembram que eu lhes disse, na Eslovênia, não havia mais táxis por lá. E todos os discípulos me viram porque eles também estavam indo ouvir minha palestra na turnê. Eles me seguiram por toda parte naquela época para diferentes países. Mas sempre fui sozinha. E eles me viram e disseram, “Oh, Mestra, Mestra, venha aqui, temos um carro.” Não, não ousei, porque todo mundo viria. Se eu fosse lá, ficasse lá, esperasse pelo carro deles, então todo mundo viria. E seria caótico no aeroporto.

Então, eu fui me esconder em um dos carros alugados. E era o único carro que eu poderia alugar naquela época, eu lhes disse, o câmbio manual. Eu nunca tinha dirigido um câmbio manual na minha vida inteira. E foi no último minuto para a loja. O homem estava tão ansioso para fechar sua loja para ir para casa. E ele apenas me disse, "Você faz isso. Faça aquilo. Faça aquilo. E então o carro irá embora.” Eu disse, “Por favor, não, eu nunca dirigi esse tipo de carro antes.” Ele disse, “Você saberá.” Como? Porque na Europa, eu vi que muitos carros eram apenas câmbio manual. Então ele tomou isso como certo que eu saberia, que eu apenas queria perturbar ele para atrasá-lo de ir para casa para sua esposa e crianças e jantar. Eu disse, “Não, eu realmente não sei. Por favor, poderia me mostrar." Ele disse, “Você saberá como. Apenas faça. Apenas dirija. Você aperta o acelerador e aperta o...” Até esqueci o que ele me contou. E agora se você me disser para dirigir um câmbio manual, eu não saberia mais como.

Então, naquela época, eu dirigi todo o caminho desde o aeroporto para a capital, e o carro parou muitas vezes. Tive que parar, escrever em um grande pedaço de papel e colei com fita, o coloquei na janela do vidro traseiro: “Novo motorista! Por favor preste atenção!" E então as pessoas passaram por mim me viram “kachum, kachum.” O carro quase parou ou não queria ir. Eles continuavam olhando para mim com sorrisos amigáveis. Pessoas lá eram tão gentis, tão gentis; eles entenderam, eles apenas evitaram meu carro. E eu estava orando o tempo todo: “Por favor, deixe o carro continuar." E eu não sei como – paro, inicio, paro, inicio, “kachum, kachum, kachum,” meio-paro, meio-inicio, tudo isso... E ainda assim, cheguei em um dos hotéis em algum lugar naquela autoestrada. Então eu entrei e deixei a equipe do hotel cuidar daquele carro, ligar para aquela empresa para ir buscá-lo amanhã ou quando quiser. “Por favor, me diga se eu consigo um táxi para ir para a capital.” Então eles organizaram tudo isso. Porque eu precisava ir rápido, eu não poderia “kachum kapom” mais com aquele carro. É perigoso e eu demoraria muito. Porque naquela época, a cada dois dias havia uma palestra em um país. Vocês se lembram disso? A cada dois dias eu tinha que estar no outro país. Então eu não poderia brincar com aquele carro.

Felizmente, Céus protegeram, anjos me ajudaram e, de alguma forma, cheguei a um hotel e providenciaram aquilo E eles disseram, “Oh, é muito caro ir para a capital de táxi.” Eu disse, “Não, não, não me importo. Por favor, por favor. Tenho dinheiro para pagar.” Claro, quando eu fui na estrada, eu me preparei, eu tinha dinheiro e também alguns cartões de crédito. De qualquer forma, então eu disse, “Não se preocupe, tenho dinheiro.” É por isso que eu sempre tenho que trocar de táxi sempre que possível, porque as pessoas saberiam que eu tenho dinheiro. Porque às vezes eles não querem me levar. Eles se preocupam que seja uma distância muito longa e se tenho dinheiro ou não. E eu sou uma estranha; eu não sou europeia. Coisas assim. É muito difícil estar na estrada sozinha e você tem que se proteger também. E você tem que convencer as pessoas que você tem dinheiro para uma longa distância. Agora me lembro de tudo isso. É como uma estória de Hollywood.

Photo Caption: Apresente Amorosamente o Seu Melhor para que os Outros se Sintam Satisfeitos!

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